NOVO
Não gosto muito de novidades. Dizem que sou tão "resistente" à novidades que, se estivesse, ao meu alcance, colocaria a missa não em latim, mas em grego, porque o latim foi uma novidade do século VI... Acho exagero. Por exemplo, não odeio o ano novo. Mas durante bastante tempo, julguei o ano novo uma espécie de histeria coletiva e uma espécie de carnaval fora de época. No qual as pessoas faziam promessas, manifestavam desejos, queriam coisas novas, porém, sem mudar suas atitudes e, é claro, não podemos esperar algo novo se continuamos fazendo as mesmas coisas... Nessa perspectiva, não considero o ano novo tão desesperadamente simpático como a maior parte das pessoas. Mas não nego que é positivo termos "momentos de inauguração" em nossa vida. E o ano novo pode ser vivido nesse viéis. Ou seja, uma espécie de "vamos de novo!". Agora, nesse "vamos de novo" necessitamos reconhecer "um novo" para o qual devemos tender. Não bastaria um &quo