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Mostrando postagens de janeiro, 2024

ANJOS

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  Meus prezados amigos, A cada terça-feira a Igreja nos convida a recordar o grande mistério dos Anjos. Os Anjos são as criaturas puramente espirituais agrupadas em nove coros cuja finalidade é honrar e glorificar a Deus (os três coros superiores), governar os elementos da criação (os três coros medianos) e auxiliar os homens (os três coros inferiores), o último coro é especificamente chamado de anjos, mas comumente chamamos com esse nome todos esses seres especialíssimos. A conveniência da criação dos anjos está que entre o homem, dotado de corpo e espírito, e Deus, Ser absolutamente perfeito, faltava um ser intermediário que fosse puro espírito. De fato, na criação observamos os seres puramente materiais, como as pedras; os seres animados por uma alma vegetativa, outros por uma alma instintiva, como os animais; e outros que além das duas faculdades anteriores foram dotados de uma alma espiritual, imortal, ou seja o homem. Então convinha que entre o homem em que matéria e espírito est

DOMINGO DA SEPTUAGÉSIMA

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  Geralmente quando encontramos pessoas um tanto amargas, tristes, e irritadas com circunstâncias da vida, costumamos dizer que "não tem senso esportivo", e assim é. A Epístola da Missa de hoje colocou-nos todos num estádio, numa corrida onde o prêmio depende de nosso êxito. É preciso termos essa consciência de que não adianta correr durante algum tempo, nem que o fato de termos tido uma queda significa que já estamos de fora. Correr sempre, sem diminuir o passo. Se cair, levantar. São mandamentos de um maratonista e de um cristão.  Já no Evangelho, Nosso Senhor contou a parábola dos trabalhadores da vinha chamados em várias horas do dia. Nós somos esses trabalhadores, com uma única diferença: não temos relógio. Não sabemos em que hora estamos, se no amanhecer os nas últimas horas do dia, o Senhor passa e nos chama. É verdade que diante dos fatos que nos rodeiam somos levados a crer que já estamos nas cinco da tarde, mas o tempo é de Deus e só pertence a Ele, o que importa a

MÃE

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  Muito se fala, geralmente mal, da submissão que a mulher deve ao seu marido. Assim foi determinado por Deus, através da Lei Natural e confirmado pelas Sagradas Escrituras, particularmente através de S. Paulo. Mas aqui, creio ser importante entender que não se trata de que a mulher seja submissa ao homem, mas da esposa ao seu marido. É claro que as regras mais básicas da cortesia determinam que todo homem assuma uma posição de deferência e proteção sobre toda mulher, mas não foram poucas na história da Igreja as mulheres que assumiram uma grande influência sobre outras mulheres e sobre os homens, geralmente através de uma palavra: maternidade. A esposa deve ser submissa ao marido, mas os filhos devem ser à sua mãe. Por isso que, se a esposa pode encontrar limites no modo de corrigir o seu esposo, de chamar a sua atenção para agir de forma mais virutosa, de questionar as suas decisões etc. A mãe não possui nenhum limite para com o filho. Também abundam na história da Igreja esposas vir

PENITÊNCIA

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 Meus prezados amigos, quando se visita a Basílica de S. Pedro no Vaticano, logo na entrada, junto à uma linda pia de água benta sustentada por anjos, está uma imagem de S. Pedro de Alcântara (que, aliás é Padroeiro do Brasil) cuja base é a foto acima. Nessa foto vemos um crânio, um livro, uma disciplina (esculpida no mármore) e um cilício que está pendurado entre a disciplina e a caveira. O cilício e a disciplina são dois instrumento de penitência muito comuns na vida da Igreja; basicamente a disciplina é um pequeno chicote e o cilício é um emaranhado de arame com pontas que se usa por baixo da roupa. Eu sei que isso pode ser um pouco chocante para o homem moderno dos controles remotos, elevadores e ar-condicionado, mas sendo bem sincero, acho que eles nem chegam perto dos instrumentos usados pelos frequentadores de academia e crossfit, se é assim que se escreve... A diferença é que uns tonificam o corpo e os outros a alma. É o que a Igreja chama de penitência corporal. A primeira pal

CONVERSÃO

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  Meus prezados amigos,  Não é sempre que vemos um milagre, uma oração ser atendida. A festa de hoje, é, antes de qualquer coisa um milagre. A Igreja, através dos Santos Padres, sempre entendeu que a Conversão de S. Paulo que hoje celebramos foi o fruto da oração de Santo Estêvão. Se os que apedrejariam o Proto-mártir depunham diante do mancebo Saulo as suas vestes, o glorioso Santo depunha suas preces diante do Trono de Cristo. E a intercessão de um, trouxe o dom da conversão para o outro. Mas olhemos detidamente os detalhes que emolduram essa cena. Saulo ia perseguir a Igreja. Cristo, porém, não lhe pergunta: "Por que persegues a minha Igreja?" ou "os meus discípulos", mas "Por que me persegues?". E para que não restassem dúvidas, ofuscado pela Luz de Cristo, Saulo pergunta: "Quem és tu, Senhor?", e a resposta parece fazer eco à primeira indagação: "Eu sou Jesus, a Quem tu persegues." Já no Antigo Testamento, boa parte da literatura p

DIGNO

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  No Santo Evangelho do III Domingo após a Epifania, dois homens se aproximam de Jesus reconhecendo o seu poder por acções e palavras: o leproso que se prostra diante de Cristo e lhe diz que a sua cura depende unicamente da vontade do Senhor: "Se quiseres, podes.." e o centurião que não se considerando digno de ter o Senhor em sua casa, de modo semelhante diz que bastaria uma palavra do Senhor para que seu servo ficasse curado. Ambos reconhecem a grandeza do poder do Senhor, sua autoridade sobre os males, e, desse conhecimento da grandeza do Senhor, reflete-se a pequenez dos homens, sua indignidade de o tocar, de o receber em casa. Cristo se fez próximo de nós. No Santíssimo Sacramento, mora em nossas cidades e bairros. Aguarda-nos nas Igrejas do mundo inteiro. Mas a proximidade do Senhor nunca foi usada pela Igreja para diminuir a grandiosidade devida a Ele. Desde as diversas cerimônias que mostram o quanto somos pequenos diante d'Ele, até as coisas destinadas ao culto d

LUÍS XVI

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  Meus prezados amigos, nesse dia 21 de janeiro, a Santa Igreja celebra em sua liturgia o III Domingo após a Epifania, no Calendário dos Santos, surge a pequena e imensa figura da menina Inês de Roma, Virgem e Mártir. Mas nós, católicos, por sermos católicos não estamos isentos dos fatos que acontecem pelo mundo, e de sofrer seus efeitos. De modo que o dia 21 de janeiro surge sombrio para cada católico, nesse dia em 1793 a Revolução Francesa decapitava o Rei Luís XVI. Se toda a vida desse Rei não foi uma vida de santidade e virtude, pelo menos no cárcere e na morte o Rei pode crescer em sua vida sobrenatural, buscando assemelhar-se ao Rei dos reis. Conta-se que na hora exata de sua morte, o rei negou ter suas mãos amarradas (costume para minorar os espasmos dos corpos quando a guilhotina caía), mas após ter recitado o ofício dos mortos já se considerando um deles, ouviu de seu confessor que também Cristo fora manietado, e nesse momento final, acedeu à essa última humilhação que lhe res

PACIÊNCIA

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  Meus prezados amigos, Quando conversamos com as pessoas nas ruas, as pessoas simples, e perguntamos por seu santo de devoção, ou quando entramos num taxi ou uber de uma pessoa católica, de modo geral, sempre vemos uma representação da Santíssima Virgem e de algum santo, e, pelo menos no que eu pude perceber, a maioria dos santos são santos guerreiros, como S. Jorge, S. Expedito ou S. Sebastião. Embora, evidentemente esses três santos sejam pessoas diferentes, como que se complementam pela sua iconografia: S. Expedito é aquele que se decide a seguir Cristo agora, já, hodie ! Já S. Jorge (embora seja representado de várias maneiras, com cavalo, sem cavalo, com dragão, sem dragão, montado, a pé...), na sua iconografia mostra aquele que vence, o vitorioso, o valoroso cavaleiro em seu ginete que porta a bandeira da vitória. Como que entre os dois há S. Sebastião, amarrado à uma árvore, cravejado de setas, vivo, pacientemente esperando a coroa da glória. Sabemos que as três imagens não rep

OS NOVÍSSIMOS

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  A Igreja, repetindo as palavras do Espírito Santo, sempre ensinou: "Lembra-te dos teus novíssimos e jamais pecarás!", pensamento este que também se delineou em outros povos, mesmo pagãos, como os romanos que diziam: "Em todas as coisas, observe o fim". Todas as religiões que crêem numa vida além do túmulo, crêem que essa vida não será igual para todos. Se assim nas religiões de cunho natural, iluminadas apenas pelo senso comum e por alguma concepção ética, quanto mais na Religião cujo saber veio de Deus mesmo. Desse modo, pela certeza da fé, se crê que passada esta vida são destinados aos homens três realidades: um juízo do qual se seguirá um prêmio ou um castigo. Após a morte, as disposições de uma pessoa não muda, ninguém "se converte" após morrer, ou se arrepende durante o juízo particular. Tal como viveu, assim morreu. E assim passará a eternidade. Mas se existem pessoas que vão se condenar, porque Deus as cria? Não seria melhor criar só pessoas boas

S. BERARDO

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Berardo, Acursio, Adjuto, Otao e Pedro. Já ouviu falar nesses Santos? Talvez você até tenha achado que o nome no início da postagem estivesse errado... Mas é isso mesmo. Eu imagino que a maioria das pessoas nunca ouviu falar neles.  Em contrapartida, quem nunca ouviu falar em Santo Antônio?  Não existiria S. Antônio se não tivessem existido esses cinco proto-mártires franciscanos cuja festa celebramos hoje. Foram esses cinco amigos do então cônego agostiniano Fernando de Bulhões. Constantemente se visitavam ou no convento agostiniano da Santa Cruz de Coimbra ou no pobre conventinho franciscano de S. Antônio (S. Antão do Deserto) dos Olivais. E o assunto recorrente era o fato de que os cinco pararam em Portugal para seguirem para o Marrocos envangelizar os muçulmanos. E assim fizeram  Foram imediatamente presos pelo sultão e castigados. Em seguida foram soltos com ordem de não mais pregarem. O sultão poupou suas vidas para não criar um problema com alguns nobres portugueses com quem tin

II DOMINGO APÓS A EPIFANIA

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  Meus prezados amigos,  Sabemos que epifania significa "manifestação". Quando se pensa em manifestação de Nosso Senhor, tradicionalmente se pensa em três eventos: a adoração dos magos, quando Nosso Senhor se mostra como Salvador do Mundo; o Batismo do Senhor, quando Cristo é manifestado pelo Pai como o "Filho muito amado" e as Bodas de Caná, quando, no dizer de S. João Evangelista, pela intercessão da Santíssima Virgem, Nosso Senhor "manifestou a sua glória" e seus discípulos creram n'Ele. Quando pensamos no Evangelho de S. João, sabemos, de acordo com vários estudiosos, que estamos diante do último Evangelho, um Evangelho escrito com intenções mais teológicas que biográficas, onde mais do que os outros três, cada palavra é pensada e cuidadosamente colocada. Levando isso em consideração, não passa despercebido o fato de que ao tratar das bodas de Caná, S. João cite em primeiro lugar a presença de Maria e se refira à Nosso Senhor com um simples "t

BATISMO DO SENHOR

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  Meus prezados amigos, Celebramos hoje, concluindo as festas do Natal, a Festa do Batismo do Senhor. Quantas lições essa Festa nos transmite! A humildade de Nosso Senhor e de S. João Batista: Cristo que busca o batismo e João que reconhecendo o Salvador compreende que era ele que precisava ser batizado por Cristo, o que de fato aconteceria em pouco tempo, mas de outro modo: no cárcere, por exortar o "casal irregular" Herodes e Herodíades, João seria batizado em seu próprio sangue ao ter sua cabeça decepada. Cristo busca o batismo não para ser santificado pelas águas do Jordão, mas para que aquelas águas do Jordão, tocando sua Pessoa Divina e misturando-se às águas dos outros rios e mares, pudessem ser santificadas e conferir, pela ação da Igreja, a graça do Sacramento do Batismo. Mas também é a primeira vez que a Santíssima Trindade faz-se sentir. De fato, foi na Anunciação que pela primeira vez as Três Pessoas Divinas se revelaram e Nossa Senhora foi a primeira a recolher e

O QUÊ SABER

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                                         Meus prezados amigos, A internet, particularmente as redes sociais, "criaram" uma nova espécie de seres humanos que seriam os "omniespecialistas": aquelas pessoas que são especialistas sobre tudo e, por isso, têm a necessidade de dar o seu parecer sobre todas as coisas. Desde o resultado de um jogo de futebol até uma guerra internacional, essas pessoas têm que dar o seu "irrefutável parecer" geralmente baseados em outros pareceres consultados segundos antes.  E isso leva as pessoas a se informarem continuamente sobre tudo, a lerem e assistirem vídeos sobre todos os assuntos para estarem sempre "conectados", não importa à pessoa se ela tem dois ou duzentos seguidores, ou se é seguida apenas pela mãe e pela avó, ela precisa dar o seu parecer. Isso contrasta diretamente com o que S. Paulo nos têm dito nessa semana: que não temos porque saber tudo, existem coisas que devemos saber, mas outras não são da nossa

A DIFERENÇA ENTRE POSSIBILIDADE E CONVENIÊNCIA

Quando se fala em conveniência, pode-se ter, em princípio, uma ideia depreciativa. De fato, hoje a palavra conveniência está muito ligada à ideia de vantagem, falsidade etc. Mas eu gostaria de, no texto que estou escrevendo, compreender conveniência como S. Paulo usa essa palavra: “Tudo me é permitido, mas nem tudo me convém”, assim, mesmo tendo a certeza de que não devo ser o primeiro a definir, gostaria de me referir à conveniência como um limite moral imutável. Quando pensamos em possibilidade, também pensamos num limite, mas em última instância é um limite material. Por exemplo: o homem não pode ficar invisível. Até esse instante, que eu saiba, não é possível que uma pessoa se torne transparente. Há um limite material (químico, físico, biológico) que impede essa ação tornando-a impossível. Mas quando usamos o verbo “poder”, muitas vezes, estritamente falando, estamos nos referindo a convir, ao que é conveniente. Por exemplo, um filho pode bater nos seus pais? Não! Mas, na verdade,

OBEDIÊNCIA

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  Meus caros amigos, Celebramos no domingo a Festa da Sagrada Família. No Santo Evangelho fala-se do piedoso costume de S. José, Nossa Senhora e Nosso Senhor irem todos os anos ao Templo. Aos doze anos de idade, ao invés de voltar junto com seus pais, o Menino Jesus permanece na Cidade de Jerusalém. Essa ação de Cristo não foi uma peraltice de adolescente, mas serviu grandemente à edificação. Ficaram edificados os mestres vendo a sabedoria de Cristo, ficaram edificados Maria e José, com o sentido verdadeiro da obediência que Jesus mostra, e ficamos edificados nós, percebendo o quanto Cristo tinha a plena consciência da sua divindade. Porém, após esse episódio, o evangelho narrará 18 anos da vida de Cristo com uma única frase: “era-lhes submisso”. Cristo submetia-se a Maria e José, seus pais, porque ambos eram reflexos de Seu Pai. Nunca uma ordem, ou mesmo uma sugestão de José ou de Maria, estava em desacordo com os desígnios do Pai. S. Francisco gostava de criar relações de parentesco

EPIFANIA DO SENHOR

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  Meus caros amigos, Celebramos hoje a Festa da Epifania do Senhor. Graças à bondade de Deus, já nascemos no Tempo da Graça, mas pensemos se tivéssemos nascido antes de Cristo... Se assim fosse, qual seria o sentido de nossa existência? Qual seria a razão para sermos pacientes em meio às dificuldades e termos esperança? Viveríamos na mais completa escuridão. Seríamos escravos do demônio e de nossas próprias paixões. Adoraríamos talvez uma árvore ou um crocodilo, ou um homem com cabeça de cachorro... O nascimento de Cristo é, como diz o Prefácio do Natal, essa nova Luz de Deus. Uma luz que brilha sobre o povo eleito de Deus e que hoje esparge suas luzes sobre toda a humanidade prefigurada nos sábios reis do oriente, que vieram pela luz da estrela adorar a Luz do Mundo. Hoje resplandece para além dos limites de Israel a Salvação. Não nasceu apenas o que salvará Israel das mãos de seus inimigos, mas nasceu o Salvador do Mundo. Não apenas um Rei de Israel, mas o Rei do Universo. Era esse o

FÉ E BRASIL

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  Meus caros amigos, Antes de tudo preciso dizer que sou brasileiro, carioca tijucano, amo meu país e minha cidade. Sou padre, não historiador, de modo que deixo o estudo da gênese do que eu vou dizer a quem for especialista. O povo brasileiro, de um modo geral, gosta de resultados não de meios. Por exemplo, a sorte e a malandragem são mais exaltadas que o trabalho e o esforço na mente de muitos brasileiros. Se dois pais estão conversando sobre os filhos que entraram na universidade, um por estudar duro durante anos e outro porque acertou a prova "no chute", este se sente em vantagem. Não creio que seja um privilégio do brasileiro a preferência pelo fácil, mas para nós isso é mais forte. De tal modo que o difícil (estudar, trabalhar etc) é, digamos assim, tolerado, mas a vida seria melhor se não tivéssemos isso. Ganhar na loteria, ser jogador de futebol, ter sorte, ser malandro, conseguir dar sempre "um jeito" são mais honoríficas para nós... Sem dúvidas o povo bras

SANTÍSSIMO NOME DE JESUS

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  Meus caros amigos, O Santo Evangelho de hoje possui um só versículo, o mesmo de ontem, no qual se diz que oito dias após o seu Nascimento, deram ao Menino o Nome de Jesus, como fora chamado pelo Anjo. Honestamente, digo que poderia ser até menos. Bastaria o nome JESUS. Ah, meus irmãos, só esse nome já seria capaz de nos trazer a salvação e a vitória sobre todos os males. Nessa Festa do Santíssimo Nome de Jesus, somos chamados pela Igreja a prestar a esse Nome o culto de adoração que lhe é devido. É o nome que Deus Humanado escolheu para si, é o Nome do Salvador, é o nome que abre aos homens o Paraíso e faz tremer aos infernos. S. Paulo, afirma que diante desse nome, todo joelho se dobre. Vários Santos, em particular S. Bernardino de Sena, convocaram os fiéis a terem devoção pelo Nome de Jesus. Este Santo em particular buscava materializar a devoção ao Santíssimo Nome de Jesus pela confecção de placas de madeira nas quais se gravavam as três primeiras letras do Nome de Jes