NOVÍSSIMOS 2
Finalmente Clóvis, Rei dos Francos era conduzido à fonte batismal pelo Bispo S. Remígio. Vários outros Bispos e Sacerdotes presentes, os cantos, o incenso, a ordem dos ajudantes do altar... Vendo tanta beleza, Clóvis perguntou a S. Remígio: Meu pai, já é o céu? Assim, a Santa Igreja sempre compreendeu tudo que compreende a sua Santa Liturgia, uma continuidade do céu. Uma antecipação do céu, a sua garantia, como escreveu Santo Tomás sobre a Santíssima Eucaristia: futurae gloriae pignus - penhor da glória futura. Como é o céu? Ontem falávamos do inferno e ao falar dos sentidos daqueles que estão condenados enumeramos os horrores a que cada um dos cinco sentidos estará atrozmente submetido. Ao pensarmos no céu, podemos afirmar exatamente o oposto. O que já vimos de mais belo, o que já ouvimos de mais bonito, o odor mais delicado, o conforto mais sublime, os gostos mais maravilhosos, tudo isso, não se comparam com a saciedade sem fim e a felicidade plena que viverão os bem-aventurados no