S. RAIMUNDO NONATO

 Meus caros amigos, findando o mês de agosto e, como que nos preparando para o mês de setembro onde vamos celebrar a Festa de Nossa Senhora das Mercês, hoje recordamos a S. Raimundo Nonato. este Santo, ingressando na Ordem dos Mercedários, cujo fim principal era salvar da escravidão e da apostasia os cristãos em terras muçulmanas, foi um grande missionário.

Quase "não nascido", daí o nome "no - nato" porque foi extraído do ventre de sua mãe que falecera no trabalho de parto,  na Espanha, ele foi para a África com três grandes objetivos: libertar os cristãos escravizados, fortalecer os que ainda estivessem na escravidão para que não apostatassem, e converter os infiéis.

Chegou a se oferecer em troca da libertação de alguns fiéis, e, tendo a oferta sido aceita, começou a converter os carcereiros num ponto tal, que literalmente trancaram a sua boca, com um cadeado, dentre outras horrendas torturas durante terríveis oito meses.

Enfim libertado, volta para sua terra natal e é merecidamente agraciado com a Púrpura Cardinalícia, uma vez que já tinha mais que comprovado a sua disposição de verter, e de fato tinha vertido, seu sangue por Cristo e pela Igreja.

Tendo sido chamado a Roma como conselheiro do Papa, faleceu no caminho, aos 40 anos de idade.

Meus irmãos, S. Raimundo Nonato faleceu em 1240. Porém a situação dos cristãos não mudou muito nas terras dominadas pelo Islã. Lá ainda hoje, os cristãos são perseguidos, torturados, escravizados e muitas vezes mortos, como há pouco tempo aconteceu com praticamente uma comunidade inteira de monges trapistas na mesma Argélia em que esteve 600 anos antes S. Raimundo Nonato.

Peçamos ao Senhor a graça de sermos verdadeiramente livres, e de rezarmos e ajudarmos a tantos irmãos que vivem sob o jugo dos infiéis, sendo constantemente tentados a apostasia, a renegar a Cristo e aceitar Maomé, na esperança de serem menos mal tratados do que habitualmente são. Que a eles o Senhor fortaleça, sobretudo na esperança de que os males do tempo presente nem merecem ser comparados com a glória do céu, e, ao mesmo tempo, suscite almas generosas que lutem por sua libertação.