PRIMEIRO DIA DA NOVENA A NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS
Nessa primeira
reflexão de nossa Novena a Nossa Senhora das Graças, não poderíamos deixar de
meditar sobre aquela que foi o silencioso instrumento de Nossa Senhora para dar
ao mundo a medalha: Santa Catarina Labouré.
Filha de camponeses de modesta condição, perdeu a mãe bem
cedo e, nesse mesmo dia, tomando uma imagem da Virgem Maria disse-Lhe que a
partir daquele momento Ela seria a sua mãe. Uma de suas irmãs ingressou para as
Filhas da Caridade de S. Vicente de Paulo, e, tendo já uma filha religiosa, seu
pai não tinha a intenção de ter uma segunda e tentou arranjar vários casamentos
para a filha que se mantinha firme no propósito de ser religiosa.
Um dia teve um sonho: via um padre idoso, de muita bondade
que ao final de uma Missa se aproximava dela, mas ela hesitava. O padre então
lhe disse que naquele momento ela fugia, mas depois ela mesma iria até ele.
Mais tarde, visitando a sua irmã, viu no convento o retrato
do mesmo padre de seu sonho: era S. Vicente. Compreendia com mais clareza que o
Senhor a chamava para ser Filha da Caridade. O pai, porém, continuava a opor-se
e a mandou a Paris na esperança de que “na cidade” ela mudasse de ideia. Lá,
Catarina trabalhou servindo as mesas de um restaurante de operários que era
propriedade de seu irmão. Seus lindos olhos azuis e sua bela juventude
despertavam a atenção daqueles homens que, se fizessem algum gracejo, recebiam
a mais fria resposta ou simplesmente eram ignorados.
Com muito custo, conseguiu entrar para as Filhas da
Caridade, justamente na época em que as relíquias de S. Vicente (que haviam
sido escondidas por causa da Revolução) foram transladadas de Notre Dame para
Saint-Lazare.
Ao longo de seu noviciado teve três visões do coração de S.
Vicente e outras de Nosso Senhor na Eucaristia. Seu confessor, Pe. Aladel ,
reprovava todas as aparições e duvidava do conteúdo referido pela religiosa. O
conteúdo não era apenas de cunho espiritual, mas também político, como a queda
do próprio rei, o que não parecia ser provável visto que a monarquia estava em
fase de grande aprovação popular na França. Mas, tudo que a Santa havia dito
aconteceu em pouco tempo.
Ainda assim, Pe. Aladel a reprovava dizendo que “uma filha
da caridade existe para servir os pobres, não para sonhar...” Na véspera de S.
Vicente, à época 19 de julho, S. Catarina come o pedaço de uma relíquia de S.
Vicente que a Mestra de noviças dera a cada uma e pede a graça de ver a
Santíssima Virgem. Naquela noite, acorda com um menino a chamar-lhe pelo nome e
a conduzir-lhe até a Capela. Por onde passavam as luzes se acendiam e, ao
entrar na Capela, todas as velas estavam acesas. De repente ela escuta um
“fru-fru” como um tecido de seda a roçar pelos bancos da Igreja e o menino diz:
“Eis a Santíssima Virgem!” Catarina está cheia de emoção e não compreende
direito o que acontece. O menino fala então com voz de um homem forte: “Eis a
Santíssima Virgem!” E então ela se lança de joelhos aos pés da Virgem e apoia
suas mãos nos joelhos de Nossa Senhora. E fica ali com Ela por algumas horas.
Ela ainda veria Nossa Senhora por mais duas vezes. Será na
segunda vez que Nossa Senhora lhe dará o modelo da Medalha.
Porém, tudo sempre – por ordem de Nossa Senhora – passava
pelo Pe. Aladel que era absolutamente descrente de tudo que Santa Catarina lhe
dizia. E, quando finalmente mandou fazer as medalhas – por iniciativa do
Arcebispo de Paris (não dele!) não fez nenhuma menção à Santa Catarina que
recebeu a sua medalha como outra qualquer.
E assim a nossa Santa viveu no absoluto anonimato durante 40
anos. Um anonimato doloroso porque os pedidos que a Virgem lhe fizera – à
exceção da própria medalha e mesmo assim de forma diferente – não foram
atendidos.
Depois de sua morte, encontraram em seu diário uma oração
onde dizia à Nossa Senhora: “minha Mãe, aparecei em outro lugar. Aqui não
querem ouvir-vos” E pouco depois acontecem as aparições em Lourdes.
Com a morte do Pe. Aladel e o não cumprimento dos pedidos de
Nossa Senhora, S. Catarina teme que, com sua morte, os pedidos da Virgem jamais
fossem cumpridos e a própria aparição com suas mensagens caíssem no
esquecimento, ou melhor no completo desconhecimento. Então, vencendo seu grande
desejo de permanecer oculta, revela à sua superiora ser ela a noviça que em
1830 vira Nossa Senhora em Rue du Bac.
Conta-lhe então os detalhes da aparição, os pedidos de Nossa
Senhora e espera que sejam atendidos. O que não verá nesse mundo.
Santa Catarina é para nós exemplo admirável de silêncio, discrição e humildade. Peçamos hoje à Santíssima Virgem que nos conceda essas preciosas virtudes.
ORAÇÃO:
Lembrai-vos, ó puríssima Virgem Maria,
que nunca se ouviu dizer que algum
daqueles que tenha recorrido à Vossa protecção,
implorado a Vossa assistência e reclamado o Vosso socorro,
fosse por Vós desamparado.
Animado eu, pois, de igual confiança,
a Vós, Virgem entre todas singular,
como a Mãe recorro, de Vós me valho,
e, gemendo sob o peso dos meus pecados,
me prostro aos Vossos pés.
Não desprezeis as minhas súplicas,
ó Mãe do Filho de Deus humanado,
mas dignai- Vos de as ouvir propícia
e de me alcançar o que Vos rogo. Ámen
VIRGEM Maria tu és minha Mãe Advogada Intercessora e Mestra .
ResponderExcluirQuantas coisas Mãe está acontecendo no mundo e em nós.
Necessitamos de TE OH MÃE E RAINHA.
AJUDA-NOS A PERMANECER FIRMES NA FÉ .Nesse muito tão conturbado e arredio , da a impressão Mãe como Abraao falou para aquele rico que morreu no mesmo dia que o pobre Lázaro . Quando o rico pedi a Abraão que mande Lazaro falar com a familia para NÃO permanecerem ruins pois o que ele estava vivend era um tormento.
E Abraão diz que eles tem os pregadores que os escutem.
Hoje vemos Bispos que são no grau hierárquico são formadores e deveriam ser exemplo para os padre .
Sendo a favor de gente COMUNISTA isso tem me machucado muito.me ajude Padre com o auxílio da VIRGEM Maria
Essa novena chegou nessa angústia que estou vivendo
OH MARIA CONCEBIDA SEM PECADO.
ROGAI POR NÓS QUERECORREMOS A VÓS