TEMPLOS VIVOS

 Meus prezados amigos,

O intróito da missa do VIII Domingo após o Pentecostes recorda-nos o Templo de Deus como lugar onde recebemos a sua misericórdia.

Mas o que é o Templo de Deus? 

Ora, seria ineficaz qualquer compreensão de Templo de Deus que não começasse por nós mesmos. E nós na integridade de nosso ser: corpo e alma.

A graça que a maioria dos sacramentos concede às nossas almas nelas chegam através de sinais materiais que tocam nossos corpos.

Na Santa Comunhão, por exemplo, Cristo vem às nossas almas, mas o faz como um alimento que subsiste durante certo tempo em nossos corpos.

Ora, se multidões acorrem para venerar na Terra Santa lugares por onde o Senhor passou, mesmo que por breves segundos, quão digno de veneração não será o corpo do cristão onde também Cristo passa fisicamente e onde habita na alma em graça toda a Trindade!

E é a partir dessa compreensão que devemos olhar para cada um de nós como Templo e uns aos outros como Pedras vivas de um edifício espiritual que entendemos os nossos templos, as nossas igrejas.

Elas não são como um cinema ou um teatro, onde durante os "espetáculos" se requer um certo comportamento, mas que fora do horário de espetáculo, cada um faça o que quiser.

Nossas igrejas são Templo de Deus: sua Casa. Um fiel sozinho numa Igreja age com o mesmo respeito do se a Igreja estivesse cheia, porque com ou sem gente, ali habita Deus.

E voltando a ideia do corpo, o fiel cuida e coopera com a beleza da Igreja mais do que faria com seu corpo.

Que a santidade dos fiéis possa resplandecer no amor aos Templos onde recebemos a misericórdia de Deus

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