NOSSA ATENÇÃO

 Meus prezados amigos, bom dia.

Diante de um discurso sempre crescente de inclusão, direitos etc na sociedade, há uma tendência de julgarmos que a Igreja deveria seguir pela mesma estrada.

De fato, a Igreja é um mistério em todos os sentidos da palavra, porque, embora desejando que todos os homens possam estejam em seu seio, a Igreja não é exatamente inclusiva.

Seu Divino Fundador deixou uma série de restrições cuja violação leva a "não poder ser meu discípulo".

E se a Igreja possui essas restrições, o céu ainda mais.

O referido discurso pode dar uma ideia de fácil salvação, de um céu fácil, porém Nosso Senhor não foi mais 'inclusivo' ao falar do Céu e quando lhe perguntaram sobre o número dos que se salvam, Cristo não responde diretamente à essa "curiosidade", mas leva-nos a "fazer o possível para entrar pela porta estreita'.

Baseando-se nas Palavras do Redentor e no que se verifica sem grande dificuldade no comportamento humano, a Igreja, através de seus Santos, sempre ensinou que, infelizmente o número dos que se perdem eternamente no inferno é maior dos que os que se salvam, mesmo considerando as benditas Almas do Purgatório.

Assim, ao invés de curiosidades inúteis, nossa atenção deve voltar-se para duas coisas: a nossa salvação e a salvação daqueles que o Senhor nos deu.

Dentre esses, alguns já não estão mais nesse mundo, acabou o seu tempo.

Certamente não eram pessoas más, julgamento que só pertence a Deus, esperamos que não cometessem pecados mortais, mas talvez como nós ainda estivessem longe da perfeição.

Por isso, toda semana, cada segunda, a Igreja se volta para as benditas almas do Purgatório e implora que seus fiéis rezem e ofereçam missas nessa intenção.

Assim hoje, meus irmãos, busquemos unir-nos a todas as missas que se celebrarem, rezemos nosso terço e demais orações especialmente pelas benditas almas do Purgatório, implorando para elas o sufrágio que certamente também um dia necessitaremos.

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