LIMPAR O DINHEIRO

 Meus queridos amigos,

Conheço muitas pessoas que buscam o auxílio de Deus para os seus negócios: rezam para ter clientes, colocam uma imagem em seu comércio, pede que um padre benza o lugar etc.

Mas conheço poucos que compreendem que seus negócios devem estar ao serviço de Deus.

Os bens materiais, que os que vivem no mundo são obrigados a ter, jamais são fins em si mesmos e só encontram seu verdadeiro sentido quando postos a serviço de Deus, seja diretamente a Ele, cooperando materialmente com o decoro das Igrejas, seja para Ele através do próximo, como a própria família, obras apostólicas, doações aos pobres etc.

Nosso Senhor mesmo no Santo Evangelho exorta à uma "purificação" do dinheiro através da esmola.

Como católicos temos que dar exemplo de liberdade dos bens materiais, primeiro sendo pródigos no uso deles particularmente no decoro do culto divino (que honra para um fiel doar um cálice, uma patena, um par de galhetas que seja, para a Santa Missa) e na assistência aos pobres.

Segundo, vivendo com espírito sobrenatural a falta de bens materiais. Se passamos por revezes econômicos e cedemos ao desespero, assinamos um atestado de adoradores de mamon, o deus-dinheiro de quem Jesus fala no Evangelho.

Particularmente, se temos condições, usemos nossos bens materiais em benefício espiritual das benditas almas do Purgatório, que pode ser desde o acender uma vela até o oferecimento de missas gregorianas, cada um dentro do que puder, mas, como somos avarentos sem perceber, este "o que puder" precisa geralmente um pouco mais estendido.

E assim, podemos viver entre o céu e a terra, fazendo uso de bens materiais, mas libertados da avareza e da ganância, como bons filhos de um Pai que nunca nos falta.

Comentários