FESTA DE DEUS

 Muito queridos amigos, pela oração litúrgica das I Vésperas, diante do cair do sol, começamos a celebrar está festa que na liturgia é chamada de Solenidade do Corpo e Sangue de Cristo, mas que recebe vários nomes pelo mundo: Corpus Christi, Corpus Domini...e, a mais bela na minha opinião, Fête-Dieu na língua francesa, a Festa de Deus.

Sabemos que, em sua essência, essa festa com suas antífonas, hinos etc foi composta por S. Tomás, quando essa festa até então uma comemoração de uma diocese ou outra foi extendida para toda a Santa Igreja, com a finalidade de prestar o devido culto de latria ao Santíssimo Sacramento que, no dia de sua instituição con-divide a atenção com a instituição do sacerdócio e todo o drama da Paixão que segue.

Ao Magnificat de hoje, docemente a Igreja canta: Quão suave é teu Espírito em nosso meio...

Assim é o Santíssimo Sacramento: suave.

Suave aos olhos: a branca Hóstia.

Suave ao paladar: a simplicidade do pão.

Suave ao tato: quase não se sente.

Suave sobretudo a alma que, conquanto, sem Ele não vive.

Para o Senhor a grandeza é o triunfo da humildade e assim Ele o mostra no Sacramento do Altar.

Convido a todos a buscarem os textos dessa solenidade, particularmente os hinos compostos pelo Doutor Angélico e dar-lhes aquela atenção que a dinâmica própria da Liturgia não permite.

Joyeuse fête-Dieu!

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