A ONIPOTÊNCIA DO AMOR
Meus queridos amigos,
Certa vez o Papa Bento XVI disse uma frase que em italiano parece ser mais sonora: Gesú vince la potenza del male con la omnipotenza dell'amore". Jesus vence a potência (o poder) do mal com a onipotência do amor.
É nesse sentido que nos leva as leituras da Santa Missa de hoje, V Domingo após o Pentecostes.
Aquele que dissesse que o mal não tem poder, seria, na melhor das hipóteses um ingênuo.
O mal tem poder, e um grande poder, às vezes o sentimos em nossa própria carne.
Mas esse poder do mal não é ignorado por Deus: é vencido por Ele. E como?
Com a onipotência do amor.
O mal não é sem limites. É grande, é poderoso, é capaz de marcar nossas vidas, mas tem limites.
O amor não têm. O amor é onipotente, porque Deus mesmo é amor.
E é com a onipotência do amor, que na cruz Jesus vence definitivamente o mal, que embora ainda existindo, jamais vencerá, jamais terá a palavra final.
Nós somos chamados a vencer o poder do mal não com o mesmo poder do mal, mas com a onipotência do amor.
A vingança, o ódio, a inveja são ressonâncias do mal em nós. O mal precisa encontrar em nós uma barreira intransponível!
Não podemos evitar que o mal chegue até nós, mas podemos evitar que vá além de nós.
Alguém pode me agredir, mas eu não preciso agredir de volta, nem "descontar" essa agressão em outro.
É necessário afogar o mal num oceano de bondade.
Assim reproduzimos em nós o que fez Jesus: respondeu à morte com a Ressurreição.
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