MEDITAÇÕES SOBRE A SEUQÊNCIA DE PENTECOSTES XXIX

 Meus caros amigos,

Quase chegando ao fim da nossa Sequência, voltamos também os olhos à nossa vida: "da salutis exitum": dá o êxito da salvação.

Ao considerarmos a vida do homem sobre a terra, toda a sua existência, o que poderia ser considerado uma vida plena, uma vida completa, uma vida com êxito? A resposta à luz da fé é apenas uma: salvação.

Nosso Senhor assim mesmo disse: "De que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro, se vir a perder a vida eterna?" O que pode ser mais importante do que a salvação? Do que o estar para sempre com Deus no Paraíso?

Sem a salvação tudo no homem se perde. Melhor seria-lhe não ter nascido.

Os fracassos, que não foram poucos, que encontramos na vida dos santos (algumas vidas de santos foram praticamente uma coleção de fracassos, incompreensões, perseguições, proibições...) não apenas não os abateram, mas os faziam compreender que o êxito, não são as honrarias, nem a glória passageira desse mundo enganador, mas simplesmente a salvação.

Salvou-se? Êxito.

Nesse sentido, se compreende melhor porque a Igreja diante da morte das criancinhas batizadas, ainda que compreendendo a tristeza dos pais, reveste-se de branco e entoa o Gloria, porque estamos diante de um "êxito", de um salvo.

A nós não coube essa graça. Crescemos e teremos que lutar e não pouco para viver na graça de Deus, teremos que aos olhos do mundo parecer derrotados, para conseguirmos o êxito de Deus. 

E para esse êxito há uma fórmula: amor a Deus e desprezo de si.

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