PROTETOR DA SANTA IGREJA

 Os teólogos costumam afirmar que não há um momento preciso em que Cristo funda a sua Igreja. Há vários momentos em que Cristo se refere à ela, mas nenhum com uma conotação fundante.

No primado de Pedro, na ordenação dos Apóstolos, na instituição da Eucaristia, no envio dos discípulos, Cristo refere-se à Igreja, ao Reino, ao seu Povo, mas não são nesses momentos que Ele constitui ou funda a sua Igreja.

A Igreja, quando Cristo começa a sua vida pública, é o "Reino que já está entre vós". A Igreja precede a pregação de Cristo, mas não precede a sua vinda. A Igreja se funda pela fé e nesse sentido Cristo dá origem à sua Igreja nos corações fiéis de Maria e José.

A Igreja nasce a partir da fé de Maria, feliz porque acreditou. E a partir da fé sempre transformadora de S. José. Que não é "apenas" quem acredita, mas quem "age" como quem acredita.

Assim onde está Jesus, mesmo Menino, mesmo incapaz de falar ou ensinar, aí está a Igreja, como onde está a Cabeça, aí também está o corpo.

A fé de Maria e José no menino gerando ou recem-nascido ultrapassa sem comparação a fé mais ardente do mais heróico dos mártires, ou a do mais sábio dos doutores.

Protetor da Santa Igreja é imortal missão de José. Da Igreja de três em Nazaré ou na de bilhões hoje. Não importa para ele. Se há fé, há o seu patrocínio.

Não à toa Santos que foram "gigantes" da fé encontraram em José um especial protetor: Teresa de Ávila, Afonso, Padre Pio como que "foram mais católicos" porque sua fé excedeu os limites até mesmo se comparamos a outros Santos. E S. José não lhes faltou.


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