LIMITES DE DEVOÇÃO
Eu amo Nossa Senhora. Mais do que isso. Eu a venero. Mais do que isso: eu a venero com uma veneração maior do que a dos santos e anjos.
Com S. Bernardo eu digo que dela não se falará nunca o suficiente e, como a Igreja me permite crer (não me obriga) pelo testemunho de inúmeros santos, eu creio que Ela é Medianeira de TODAS as graças e Co-Redentora.
Mas eu não digo (nem penso) que Maria seja Deus. Ou exponho um ícone da Virgem numa custódia para dar a "Benção do Santíssimo" com Tantum ergo etc.
A devoção tem limites. Podemos pensar em limites mínimos e máximos, os quais habitualmente coincidem com a heresia.
Não venerar Nossa Senhora, além de blasfêmia é uma negação das verdades de fé que a apontam desde o Evangelho como "bendita entre as mulheres", mas atribuir-lhe a natureza divina, alem de ser uma desonra contra ela (não há honra sem verdade) é também uma blasfêmia e uma heresia.
O mesmo se aplica ao Papa.
Dizer que ele tem um carisma especial por meio do qual o Espírito Santo é concedido por um espirro do Papa é uma idiotice. Mas negar-lhe o básico como a oração e os pronomes de tratamento adequados é de uma imbecilidade maior.
Eu rezo pelo Papa, eu rezo pela minha mãe, rezo pelos meus amigos e pelos inimigos. E minha oração não é uma plena adesão a tudo o que estes dizem e fazem. É só oração.
Eu chamo o Papa de Papa, Sua Santidade, Vigário de Cristo etc e não estou nem elogiando nem ofendendo por chamá-lo daquilo que ele é.
Rezo por ele em cada Missa, e rezo especialmente em datas como aniversário, eleição e onomástico. É assim que a Igreja sempre fez, não sou eu que vou fazer diferente.
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