PONTO DE VISTA

 

Na mesma figura se pode observar uma velha ou uma jovem

Há umas figuras muito particulares usadas por psicólogos ou psiquiatras, não sei exatamente, onde é comum que as pessoas vejam coisas diferentes... por exemplo, um vê uma moça bem jovem e outra pessoa olhando a mesma figura veja uma velhinha.

E assim, o profissional pode ir descobrindo mais sobre a pessoa através daquilo que ela enxerga. De modo que, em certo sentido, tudo se torna uma questão de “ponto de vista”...

E na vida espiritual, embora não usemos essas figuras (o que talvez não fosse má idéia), muita coisa é simplesmente uma questão de ponto de vista.

As vezes alguém olha seu cônjuge, por exemplo, como alguém que o mortifica por tais defeitos que a pessoa deveria superar, ou com certas imaturidades que necessitam ser superadas para não ofender a Deus.

Mas, quantas vezes já vimos o outro como alguém a ser salvo... por nós.

Para quê nos pôs o Senhor nesse mundo senão para amá-lo? E como se ama a Deus de forma mais perfeita do que conseguindo outros corações que o amem?

Muitas vezes, perdoem-me a sinceridade, nós gostaríamos que a pessoa melhorasse por nossa causa, para nosso bem-estar, não para a maior glória de Deus, não para que a pessoa se salve, mas para que nós não condenemos...

É claro que devemos preocupar-nos em primeiro lugar com nossa própria salvação, mas isso não significa colocarmo-nos no centro do mundo.

Pensemos sem máscaras diante de Deus o quanto desejamos que os outros se salvem, ou o quanto desejamos que os outros mudem...

Queridos amigos, consideremos que o Senhor nos pôs no mundo para salvar a nossa alma, mas também para as almas dos outros, e dos outros mais próximos, particularmente esposo, esposa, pai, mãe, filho, filha, colega de trabalho e até vizinho de condomínio...

De pouco adiantará apresentarmo-nos sozinhos diante do Senhor.

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