MADALENA

 

Relicário que guarda o crânio de S. Maria Madalena na França

Celebramos hoje a festa de S. Maria Madalena.

Na Santa Missa no Rito Tradicional, deixo claro que essa é uma opinião minha, temos a impressão de que estamos celebrando a Missa de uma das maiores Virgens da Igreja. E penso que minha impressão não é de todo equivocada.

Todos os dias, ao misturarmos o vinho e água, dizemos que a redenção do gênero humano é uma obra maior que a própria criação.

E assim o é.

Tão grande quando conservar-se puro por toda a vida, é, com a graça de Deus, restabelecer uma verdadeira virgindade de alma, na qual se possa dizer com toda a propriedade: “Eu sou do meu amado e o meu amado é meu!”.

S. Maria Madalena é tradicionalmente identificada com a irmã de Lázaro e Marta, e que, sendo pecadora pública, ainda assim num transbordar de perdão e de amor, vai ao encontro do Senhor na casa de Simão, o fariseu.

Mas quem seria S. Maria Madalena na Igreja? Penitente. Ela é chamada assim: penitente.

Algo mais necessário que isso? Claro não! Penitência que purifica o amor, torna a alma agradecida e que é uma constante recordação de que “eterna é a sua misericórdia.”

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