LIMITES

 

S. Luiz Gonzaga recebe a Primeira Comunhão das mãos de S. Carlos Borromeu

Penso que a maioria das pessoas, inclusive poetas, teólogos, filósofos... dirão que não: “o amor não tem limites”, mas se hoje buscarmos ouvir Santo Agostinho encontraremos três limites para o amor: saber, poder e riqueza.

E esses três limites para o amor encontram-se no Santíssimo Sacramento do Altar.

Diz Santo Agostinho, que Nosso Senhor Jesus Cristo simplesmente não soube o que nos dar de maior, do que a Santíssima Eucaristia: plus dare non potuit : não soube dar mais. Ao pensar no maior dos dons que poderia nos dar, Nosso Senhor não encontrou algo maior que a Santíssima Eucaristia.

Mais ainda, a própria onipotência divina como que, muito entre aspas, teve um entrave: “aquele que pode tudo, não pode dar mais”.

E, mais ainda, não há dom mais precioso! Para que algo fosse mais valioso que a Santa Eucaristia, seria necessário que houvesse um “outro” deus... e que ele fosse mais que o Pai, o Filho e o Espírito Santo, o que é, obviamente impossível.

Queridos amigos, hoje vamos à Santa Missa! Como gostaria de já estar com vocês e, no silêncio de um Deus tão bondoso (que é o que mais eu penso durante a missa: “Como Deus é bom!!!!”) celebrar o Santo Sacrifício e alimentá-los com esse dom que “confundiu” o próprio Nosso Senhor Jesus Cristo, tornando-o “incapaz” de dar algo maior, mais poderoso, mais precioso.

Recorramos particularmente à Santíssima Virgem para que sejamos tomados pelo se não pela adoração, ao menos pelo enlevo que este Sacramento merece.

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