LUÍS

 


Qual ambiente mais adverso para alcançarmos a santidade?
Temos santos imperadores, reis, duques, mendigos, livres, escravos...
Onde será mais difícil encontrar Deus? Na corte ou na sarjeta? No palácio ou na choupana?
Onde será mais difícil encontrar Deus?
Talvez mais importante que saber qual lugar é mais difícil, é saber qual lugar.
O lugar do encontro de Deus e do homem é o próprio coração humano. Assim, o lugar mais difícil de encontrar Deus é o coração que não o busca.
Pode-se buscá-lO no convento, no palácio, na rua... Como também pode-se evitar a todo custo encontrar-se com Ele nesses mesmos ambientes.
S. Luís, Rei de França, encontrou Deus onde todo o cristão o encontra: no próprio coração. E cultivou a amizade de Deus com os únicos meios que existem: a oração e a penitência. 
Por baixo das roupas finas de rei, usava uma camisa de cilício. Jejuava, disciplinava-se. Fez-se terciário franciscano e é hoje patrono da Ordem Franciscana Secular.
Casado viveu com máxima fidelidade à sua esposa e viveu um casamento tão aberto à vida que praticamente todas as casas reais da Europa e a imperial do Brasil, tem em si o sangue desse santo Rei.
Foi à cruzada, seguindo o apelo do Vigário de Cristo e, trouxe para a França a Coroa de Espinhos que estava sob custódia do imperador do oriente. Para guardar tão preciosa relíquia construiu a Santa Capela, mas todos comentavam que o que rei pagou pela santa relíquia seria suficiente capaz de construir 4 ou 5 "Santas Capelas".
Encontrar Deus onde estivermos. Ter a Deus em nosso coração.
Esse é um dos grandes ensinamentos de S. Luís. 
Muitas vezes caímos numa espécie de "mística do quem dera". Julgando que seríamos muito mais santos em situações bem diferentes da que estamos vivendo.
"Quem dera fosse casado..."
"Quem dera fosse solteiro..."
"Quem dera que eu fosse mais velho..."
"Quem dera que eu fosse mais novo..."
"Quem dera tivesse saúde..."
"Quem dera fosse enfermo..."
E assim criamos um mundo imaginário onde viveríamos praticamente a visão beatífica. E as causas de não sermos santos são exatamente... a nossa vida real... Não!
Santos agora!
Santos já!
Rico ou pobre.
Casado ou solteiro.
Sacerdote ou leigo.
Se não encontrarmos a Deus em nosso coração, com a vida que temos hoje, não o encontraremos nunca!


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