AMOR

A repetição é a mãe dos estudantes.
Esse ditado antigo também se aplica à nossa vida para com Deus.
Se o estudante repetindo várias vezes as mesmas frases, fórmulas e leis acaba-as por aprender; também nós ouvindo repetidas vezes as palavras de Nosso Senhor, podemos, como diz o Salmo, acostumar nosso coração a obedecer a Deus.
E o seu mandamento é o amor.
O ouvimos ontem e de novo hoje.
Mas o amor que Ele nos ordena não é aquele amor de novela, mas um amor capaz de dar e dar-se.
Um amor que gera em nós um ímpeto irresistível de imolar em nós mesmos qualquer coisa que possa de longe desagradar quem amamos. De dar tudo o que o nosso amado deseja. Isso é o amor que Nosso Senhor nos ordena ter para com o próximo e sobretudo para com Ele.
Um amor no qual, ao considerarmos os nossos irmãos, lhe desejamos bens maiores do que as ideias geralmente limitadas que têm. Amamos tanto, que às vezes parecemos não amar.
Um amor exigente e firme, como amor de mãe.
As crianças às vezes dizem: "Vovó é boa, mamãe não é...".
Dizem isso porque a casa da avó é, muitas vezes, aquela disneylândia particular onde tudo é permitido, dado, até não se aguentar mais.
E a mãe é a que manda estudar, corrige, manda conservar a arrumação...
Nós, imagino, já crescemos o suficiente para (sem desmerecer o amor de nossas vovós) saber a grandeza do amor de nossas mães.
Obedeçamos ao mandato do Senhor e amemo-nos com aquele amor que Ele deseja em nós.

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