FILHO

Na epístola da Missa de hoje S. Pedro termina sua carta trazendo as saudações daqueles que estavam com ele em "Babilônia", dentre os quais, Marcos, ao qual ele acrescenta o seguinte aposto: "meu filho". Já falamos em outra ocasião sobre como Marcos é, em certo sentido, filho da misericórdia de Pedro.
Babilônia é Roma. Faltará ainda algum tempo para que Roma deixe de ser "Babilônia" para ser a Sé de Pedro, a Roma Eterna, Mãe de todas as Igrejas. Mas nela já se encontra o Príncipe dos Apóstolos que se transferira de Antioquia para a Capital do Mundo, para cumprir aquela ordem que S. Marcos gravou na conclusão de seu Evangelho: "Ide pelo mundo".
Pedro compreendia que "se todos os caminhos davam a Roma", semear o Evangelho em Roma poderia levar a Palavra de Deus mais eficazmente. E assim se fez.
E como companheiro de labor, tinha S. Marcos, seu secretário que anotava a pregação do Primeiro Papa para que o seu testemunho de convivência com o Senhor não se perdesse e as futuras gerações pudessem ter acesso à pregação apostólica.
Também foi companheiro no apostolado de S. Paulo, por um tempo se afastaram, mas o amor a Deus e ao próximo foi mais forte e se reconciliaram.
Imagine que alguém disse um dia a S. Marcos:
"Diz me com quem andas que te direi quem és!"
E ele começasse a responder: "Pedro, Paulo..."
Basta!
Ó Santo Evangelista, que gravastes em pergaminhos a pregação de Pedro, gravai em nossos corações as palavras de Nosso Senhor. 
Como aquele anjo em Veneza nós também queremos hoje dizer-te:
Pax tibi, Marce, Evangelista meus!
Pax contigo, Marcos, meu Evangelista!

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