CONVERSÃO

O interior do Santo Sepulcro com a Pedra onde puseram o Senhor: Vazio!!!!


Conheci um padre, também professor, português. Sua área era a Sagrada Escritura, por isso morou um tempo em Jerusalém. Ele me contou que certa vez conversando com uma colega que fazia um curso aprimorado de hebraico bíblico soube que era judia. E tentou fazer apostolado com ela, falando-lhe de Jesus, ela conhecia um pouco da história, e ouvia com prazer os ensinamentos de Jesus, mas quando o padre falou da Ressurreição, ela disse: "Ah! Que nada! Os discípulos foram à noite e roubaram o corpo!
É curioso que assim termine hoje o Evangelho de Mateus: "E assim o boato espalhou-se até o dia de hoje".
Queridos amigos, se a Ressurreição do Senhor é a nossa maior alegria, e alegria se torna maior, quanto mais é partilhada, precisamos perguntar: O quanto temos partilhado essa alegria? E especialmente com aqueles que não entendem, não conhecem ou não aceitam essa verdade primordial da nossa fé.
Penso naqueles antigos filmes americanos que quando a criança nasce, sai a enfermeira e diz: Nasceu. E o pai tirando dezenas de charutos dos bolsos sai pelos corredores do hospital e, as vezes pelas ruas, dizendo: "Nasceu! Nasceu!"
Infinitamente maior deveria ser a nossa alegria em dizer: Ressuscitou!
E existem, como disse acima, os três principais destinatários dessa mensagem:
1. Os que não entendem: às vezes pode ser o Ministro da Eucaristia que leva a Santa Comunhão para a nossa avó. Muita gente, às vezes bem ativa em nossa Igreja, não entende ainda o que significa a Ressurreição do Senhor. Para eles, Jesus voltou a vida, e... que legal! As conseqüências da Ressurreição ainda não tocam a sua vida: a missão, o buscar as coisas do alto, o não temer mais a morte... Sabem que Jesus ressuscitou, mas não compreendem e nem essa verdade tem na vida deles o impacto que teve nas primeiras gerações cristãs.
2. Há aqueles que não conhecem: no mundo um bilhão de pessoas ainda não ouviu o nome de Jesus. E alguns ouviram como se não tivessem ouvido. Se consideram demais sábios e potentes para terem tempo ou precisarem de Jesus. Aqueles que se afastaram do Senhor, tendo sido seus por pouco tempo, geralmente na infância. O Cristo desvaneceu-se em suas vidas como o Coelhinho, o Papai Noel e a Fada do Dente... Nesses, como se fôssemos novos cruzados, precisamos restabelecer no trono aquele Rei que as vaidades e a cobiça destronaram.
3. Os que não aceitam: muitos ou foram educados ou "convertidos" em religiões que por si mesmas negam o Cristo Ressuscitado, especialmente os judeus. Quantas vezes rezamos pela conversão dos judeus? Quanto já rezamos pelos muçulmanos?
Queridos amigos, compreendo que nem todos somos chamados à missão fora do país, etc. Mas todos podemos rezar e talvez contribuir materialmente com os missionários, pedindo a Deus especialmente que sejam missionários e não se deixem levar pela idéia de que o que importa é cada um fazer o que acha certo e que é preciso manter as pessoas em suas culturas, fazendo da missão um pouco menos que um ativismo social.
Esse boato precisa acabar! Ninguém roubou corpo algum! Ele vive! Ele reina! Ele é Deus e Senhor! 

Comentários