APOIO


Antes da Reforma Litúrgica do Concílio Vaticano II, no dia 21 de março, toda Igreja celebrava o Trânsito de S. Bento. Depois ficou apenas o dia 11 de julho, que recorda a ida de seus ossos para a cidade francesa de Saint-Benoit sur Loire, o que hoje seria um fato questionável por alguns historiadores.
Como já dissemos o dia 21 de março, entretanto recorda o trânsito, ou seja, a sua passagem desse mundo para a glória celeste. E nesse fato, S. Gregório, o grande biógrafo de S. Bento traz duas circunstâncias de suma importância: a primeira é de que S. Bento morre numa celebração eucarística, após a comunhão. Não poderia ser diferente: aquele para quem nada poderia ser mais do que a liturgia, consome a sua vida numa ação litúrgica.
Mas há um segundo elemento: S. Bento morre em pé. Em ação de graças ele ergue os braços e dois discípulos o sustentam enquanto louva o Senhor e entrega o seu espírito.
Não haveria outro modo de morrer em pé, senão sustentado, apoiado pelos filhos/irmãos que Deus lhe tinha dado.
Queridos amigos, num momento em que tudo se restringe, não se pode restringir o apoio. S. Bento morre numa missa, mas seu grande cuidado foi o Ofício Divino, hoje Liturgia das Horas, que todos os fiéis podem (devem) recitar. 
E apoiar-nos. O irmão ajudado pelo irmão é como uma cidade fortificada.
Que encontremos o apoio nos nossos irmãos e também os apoiemos na verdadeira caridade e fraternidade.

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