ESPÍRITO SANTO

Nosso Senhor no Santo Evangelho de hoje falou-nos do pecado contra o Espírito Santo, o qual não têm perdão. A inexistência do perdão para esse pecado, que é capaz de tornar a pessoa réu de um pecado eterno, não se trata de uma deficiência da misericórdia divina, mas da falta de abertura do fiel à graça do perdão.
Geralmente se fala do pecado contra o Espírito Santo como presunção e desespero. O que é verdade; mas há outros, que são, como que, derivados deles: concretamente são mais quatro: negar a verdade conhecida como tal, inveja da graça concedida a outros, obstinação no pecado e impenitência final.
Quando anunciou o Concílio Vaticano II, São João XXIII pedia que fosse um novo pentecostes na vida da Igreja, e foi. E é.
Só que algumas pessoas não entenderam isso.
Basicamente poderíamos dividir essas pessoas em dois grupos: aquelas que querem que tudo seja como antes - como se não houvesse acontecido o Concílio. E aqueles que querem que tudo seja tão  diferente, como se tivesse havido outro um Concílio.
Ambos os grupos se enfrentam por uma Igreja que não existe.
Não existe uma Igreja sem o Concílio Vaticano II.
Não existe uma Igreja que só tenha existido a partir do Concílio.
O Concílio mudou muita coisa, mas a maioria das coisas que mudaram não foi ele que mudou.
Queridos amigos, não nos fechemos à graça de Deus! Não inventemos também supostas graças.
Sejamos fiéis à Igreja.

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