ANO

Não gosto de ano novo.
Sei que posso parecer antipático nesse último dia do ano. Talvez você nem queira ler o resto do texto, mas desculpe minha objetividade lusitana, e tente ler até o fim.
Não gosto de ano novo, porque as pessoas geralmente desejam ao ano aquilo que deveriam a si.
Só que desejar a si, paz, exige reconciliação com os inimigos.
Desejar saúde, talvez signifique cortar o açúcar.
Desejar prosperidade talvez signifique usar menos o celular enquanto trabalha...
Então é melhor desejar ao ano, compromete menos.
Não devo desejar um ano bom, mas que eu seja bom ao longo dessa jornada que se descobre diante dos nossos olhos.
Queridos amigos, não caiamos nessa histeria coletiva!
Festejemos, celebremos, alegria! Passou um ano, chega outro! Mas a maior parte das coisas que esperamos dele, estão dentro de nós.


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