RESSURREIÇÃO


No Santo Evangelho, Nosso Salvador nos ensina que devemos numa festa convidar os pobres, aqueles que não podem retribuir-nos, para que recebamos a recompensa na ressurreição. Desde o advento do protestantismo, cada vez menos a vida futura, a eternidade, o paraíso, deixam de ser considerados pelo ser humano. Especialmente a partir da Revolução Francesa e com o advento do comunismo materialista e ateu, a religião em geral, e, de modo particular a Igreja Católica são consideradas manipuladoras das massas populares prometendo um paraíso inexistente para aqueles que forem bem conformados com as injustiças dessa vida.
Talvez, por causa dessa acusação e de outras do mesmo gênero, cada vez menos nos é recordado o paraíso, a recompensa futura, e não podemos desejar aquilo que esquecemos que existe. Ou talvez julguemos que é bom garantir um certo paraíso terrestre, porque o celeste... dele não temos certeza.
Já afirmava São Paulo que se colocamos nossa esperança para as coisas dessa terra, de todos os homens somos os mais dignos de compaixão.
Há um céu que nos aguarda. Há um Senhor que nos vê a cada momento e que deseja que estejamos junto a Ele para sempre.
Não esqueçamos.
Nem vivamos como quem esqueceu.

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