OFERTA

A oferta que Maria Santíssima fez de Si mesma a Deus, é a maior dádiva que Deus recebeu de uma criatura. Nunca, nem antes, nem depois, haverá alguma que se possa comparar. Assim ensinava Santo Afonso Maria de Ligório.
Ao celebrar a Apresentação da Virgem Maria ao Templo, olhamos para aquele templo erigido por ordem de Deus e para o Templo construído pelo próprio Deus.
Olhamos para o templo revestido de ouro, prata, cedro e tudo o que pudesse haver de nobre e precioso e olhamos para o outro Templo ornado de tantas graças e virtudes, ao ponto de que se ao ajuntamento das águas Deus chamou de mar, ao ajuntamento de todas as graças Deus chamou Maria.
Olhamos para o templo que guardou a Arca da Aliança, e para o Templo que concebeu em Si mesmo a Palavra de Deus.
Olhamos para o templo que guardou um punhado do maná, e para o Templo que conservou em si o Pão da Vida.
Olhamos para o templo que guardou o cajado de Moisés, e para o Templo que trouxe para nós o Pastor do mundo inteiro.
Esse Templo é Maria.
A presença de Maria santificou o antigo templo infinitamente mais do que todos os sacrifícios e cultos ali realizados até então.
Conta a Tradição que ao chegar na escada que conduz ao Templo, a Virgem que tinha cerca de três anos, a subiu alegremente sem olhar para trás.
Como cantou David: Esquece teu povo e a casa de teu pai, que o Rei se encante com a tua beleza!
E encantou-se!
Deus contempla Maria como um artista se compraz ao ver sua obra-prima.
Caros amigos, a Liturgia hoje nos leva a cantar à Virgem como Mãe de Misericórdia, Mãe de Deus, Mãe da Alegria, Mãe da Graça... e o mais bonito é saber que além de tudo isso ela é a nossa Mamãe. Mammina celeste, como dizia S. Pio de Pietrelcina: a Mamãezinha do Céu.

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