CONSERVAR


Inato ao ser humano está o extinto de preservação da vida.
Numa situação extrema, nos colocamos em atitude de defesa, nos protegemos do que possa nos causar mal.
Nada que seja inato ao homem, que seja da sua natureza, será mal em si mesmo. Todavia, o pecado gera uma desordem, onde até o que possa ser naturalmente bom, pode se tornar mal. Por exemplo, é da natureza humana alimentar-se para que possa manter a vida. Porém, há o pecado da gula.
Defender a nossa vida, preocupar-nos conosco mesmos, não é, em si mesmo, algo que mereça ser repreendido. Mas qual vida temos que defender?
Sabemos que possuímos uma vida mortal, passageira, efêmera.
Mas também somos chamados à uma vida imortal, gloriosa, eterna.
Nem sempre essas duas vidas estão em afinidade.
Às vezes necessitaremos escolher entre uma e outra.
O então Duque de Gandia, Francisco de Borja, ao contemplar o cadáver em decomposição da Imperatriz Izabel a quem servia, tomou a seguinte resolução: "Jamais servirei a senhor que possa morrer!".
Precisamos, às vezes, dizer essa mesma frase. Na frente do espelho.


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