MEGALOMANIAS

De uns tempos para cá, muitos católicos começaram a se considerar maioria, tão maioria que toda a sua iniciativa precisa ser "mega", tão "mega", que o "micro" se torna sinal de fracasso. As participação em liturgias multitudinárias em princípio com o Papa, e , de uns tempos para cá, também com este ou aquele padre, os grandes encontros da década de 90 ou primeira década desse século, as grandes igrejas, tudo gerou em muita gente um desejo de grande tão forte que o pequeno se torna desprezível.
Um padre que celebra sozinho, um encontro de apostolado com duas ou três pessoas, a oração pessoal de um fiel, parecem atos incompletos e fracassados de algum padre ou leigo fracassado...
Todavia, Nosso Senhor constantemente se refere à Sua Igreja não na perspectiva do "mega", mas do "micro", os seus próprios discípulos são chamados de "pequeninos" e a sua Igreja de "pequeno rebanho".
Há, é claro, um desenvolvimento marcado pela graça de Deus, onde a menor das sementes se torna a maior das árvores, e a minoria do fermento transforma a maioria do resto da massa, mas não começa assim.
Quando nos fechamos ao "micro" matamos o futuro "mega" que cresceria por obra de Deus.
Caros amigos, precisamos dar importância a cada alma. Menos palestra e mais apostolado pessoal, menos missa multitudinária e mais confissão individual e unção dos enfermos, menos megalomanias e mais semente de mostarda e pouco fermento.

Comentários

  1. Que haja em nosso meio um desejo de ser igreja verdadeira de Cristo. Sempre com muita utilidade .se fazendo sempre pequeno para .que possamos alcançar. agraças maior que é o próprio Deus no meio de nós 🙏🙏🙏

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