SENHOR

Fundamentando-se em critérios equivocados de interpretação, crítica-literária e história, alguns teólogos quiseram apresentar um Jesus "histórico" diferente do Cristo "da fé". De modo que a compreensão da divindade de Cristo, ou a sua afirmação, seriam elementos pós-pascais das primeiras comunidades, enquanto que o Cristo mesmo, jamais teria afirmado a sua divindade.
De fato, Nosso Senhor nas Sagradas Escrituras em momento algum diz: "Eu sou Deus". Mas não era necessário afirmar isso, uma vez que em várias ocasiões, desde mesmo sua mais tenra idade, Nosso Senhor afirma a sua filiação divina.
Uma dessas afirmações, talvez aquela que mais tocasse o coração dos judeus é quando Jesus se proclama "Senhor do Sábado". Se a observância sabática era um preceito fundamental para o povo da antiga Aliança, proclamar-se Senhor do Sábado é proclamar que o próprio Sábado, dia do Senhor, é propriedade sua, portanto Ele é o Senhor.
Senhor não é um título respeitoso, mas a proclamação da natureza divina.
Senhor - Kyrios - é como se devia dirigir-se ao Imperador, que era considerado uma divindade.
Senhor - Kyrios - é como os judeus de Alexandria traduzem o nome divino revelado a Moisés.
Senhor - Adonai - é como os judeus liam o nome divino escrito nas Sagradas Escrituras.
A divindade de Cristo não foi uma idéia da comunidade pós-pascal. É a mais alta revelação que Ele através de suas palavras e de suas obras deixou à sua Igreja.
Queridos amigos, mais uma vez prestemos homenagem ao Senhorio de Cristo, à sua realeza. E a homenagem que Ele deseja que lhe prestemos é conseguir mais corações para o Seu Coração.

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