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Dia 17 de setembro a Família Franciscana celebra os estigmas de São Francisco.
A estigmatização de S. Francisco além de ser a primeira na história, é também única. Outros místicos também passaram por essa experiência é verdade, mas os estigmas de S. Francisco não foram apenas feridas, mas a sua carne se tornou como que os pregos que crucificaram Nosso Senhor, assim na parte superior dos pés e na parte interna das mãos a sua carne assumiu uma cor escura e a forma da cabeça dos cravos, somente o seu lado era uma ferida, como que se fosse transpassado por uma lança.
São Boaventura preza por apresentar S. Francisco como "outro Cristo", a estigmatização é já o acabamento dessa obra, aquilo que já estava presente no espírito, se torna visível na carne. Francisco mesmo se torna um "crucifixo" um crucificado.
Não está ali uma imagem de pedra, ou madeira, mas de carne, vivente e real.
Francisco e Cristo se confundem. São um só.
Dilectus meus mihi et ego illi.
O meu amado é meu e eu sou dele..., diz o Cântico dos Cãnticos.
Pode parecer um tanto audaciosa essa comparação entre Cristo e Francisco. Seria mesmo um abuso se essa não fosse a essência do ser cristão.
Ser cristão é ser o próprio Cristo, é tornar-nos um outro Ele, transformando a nossa vida na d'Ele.
O cristão não transformado em Cristo é árvore morta que seca lentamente até partir-se.

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