ROSA

Há alguns anos atrás não se falava em bullyng.
Quando, por exemplo, alguém colocava um apelido em outra pessoa o conselho era sempre o mesmo: "Não ligue, se não aí mesmo que vai pegar..."
Mas, certos apelidos, aqueles carinhosos, sempre pegam.
Foi o que aconteceu com Isabel Flores y Oliva.
Sua extraordinária beleza rendeu-lhe esse apelido: Rosa.
Seus pais que chegaram a ser muito ricos, passaram por uma grande crise financeira, de modo que a menina Isabel, nascida em 1586 e terceira dos seus onze filhos cresceu na pobreza. Ajudava a mãe nos afazeres domésticos, trabalhava na costura, cultivava e vendia flores para ajudar em casa.
Mesmo sem ser exatamente uma freira, consagrou-se a Deus como terciária dominicana e, tal como Santa Catarina de Sena vivia reclusa na casa de seus pais onde oferecia a Deus duras penitências, e ao mesmo tempo era agraciada por vários dons místicos como por exemplo visitas de Nosso Senhor e de Nossa Senhora.
Após muitos sofrimentos, físicos e morais, faleceu com apenas 31 anos. Foi a primeira santa da América a ser canonizada.
Rosa...
E ela acrescentou ao seu apelido ... de Santa Maria.
Mesmo sendo uma Rosa sem espinhos, esses não lhe faltaram sejam pelas mortificações passivas ou ativas que esprimiam as pétalas de vida dessa Rosa, que, mesmo tendo fenecido rápido, pode espalhar seu perfume por todo campo da Igreja.
Queridos, amigos, recorramos hoje a essa Santa, supliquemos a sua intercessão por nossa América que como sua padroeira é pobre, cercada de dores, mas nunca abandonada por Nosso Senhor e Nossa Senhora.

Comentários

  1. E assim, vamos conhecendo a vida dos santos, ajudando-nos na caminhada rumo ao céu.
    Obrigada pela catequese!
    Deus o ilumine!!!$

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