PERECENDO

Se houve, foram poucos os momentos da vida da Igreja em que ela parecesse não estar afundando.
À perseguição do império romano, sucedeu-se o arianismo, depois as invasões bárbaras, os conflitos internos da Europa, as invasões muçulmanas, a revolta protestante, a revolução francesa com suas idéias, a maçonaria, o comunismo, etc etc etc
Sempre a Igreja foi a barca.
Mas uma barca sempre em mar revolto, uma barca em que sempre se teve impressão de estar perecendo.
Sempre em mar revolto, sempre quase perecendo, mas sempre com Jesus.
É Cristo presente na barca que não permite que ela afunde.
Não importa se está dormindo ou está desperto. Está presente, e isso basta.
Como o Salmista, como os discípulos no Evangelho, também nos sentiremos a necessidade de dizer: Exurge, Domine Quare obdormis? Levanta-te, Senhor! Por que dormes?
Sim, diremos isso muitas vezes.
E Ele nos lembrará que nesses momentos deve nos bastar a sua presença. Ainda que dormindo. Ainda que pareça dormir.

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