SAL

Celebrando a festa de S. Justino, ouvimos Nosso Senhor recordar-nos que somos sal. Sal que deve salgar.
Essa imagem calou fundo no coração das primeiras gerações de cristãos e deve também trazer para nós uma compreensão sempre mais forte: o sal ao mesmo tempo que é diferente dos alimentos não os rejeita, antes os torna melhores, lhes dá sabor.
Assim o cristão inserido na massa do mundo, não a deixa do mesmo jeito. A deixa melhor.
Mundo melhor não é tanto "mais ecológico", "mais justo", mundo melhor é mundo mais santificado. O sal marca com seu sabor todos os sabores. Assim o cristão marca com a santidade de sua vida todos os ambientes por onde a Divina Providência o faz chegar.
Se, porém, tudo continua a mesma coisa, é um sal sem gosto.
O sal sem gosto não serve nem para guardar, mas só serve para ser jogado fora.
O cristão sem santidade, é pisado pelo mundo que esperava dele algo de diferente, algo de santidade.
Assim S. Justino espalhou o sal de sua santidade como militar, como filósofo, como homem honrado.
Enquanto esperamos o "melhor momento" para deixarmos o sal de nossa fé em todas as realidades do mundo, o mundo vai se corrompendo como carne que não foi salgada.

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