CÉU

Ao retomarmos hoje o Tempo Comum, ouvimos a leitura do início do Sermão da Montanha. Nele, com uma didática maravilhosa, Nosso Senhor repete por 9 vezes a palavra "bem-aventurado", ou seja, feliz. À didática de Nosso Senhor se acrescenta a total contradição do que segue, quando o feliz é o pobre, o aflito, o manso... É, de fato, é carta magna do Evangelho. O início de um novo ensinamento, que exigirá uma nova compreensão sobre tudo o que se aprendeu até esse momento.
A grande novidade do ensinamento de Nosso Senhor se resume numa palavra: Céu.
A felicidade do pobre, do aflito, do faminto transcende esse mundo, não se encontra aqui.
A felicidade do pobre não será o dinheiro, mas o céu no qual terá a Deus.
A felicidade do aflito não será o fim de seu problema, mas o céu onde jamais perderá a Deus.
Céu...
O materialismo, também presente em muitos fiéis católicos despreza o céu. Para essas pessoas, não há transcendência, portanto não há céu. A esperança se torna apenas uma idéia de que as coisas vão melhorar e a fé se torna pensamento positivo.
Caros amigos, não temamos a conversão intelectual que o Senhor nos exige e peçamos que se renove o nosso olhar.

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