RICOS

Nessa segunda-feira da oitava semana do Tempo Comum, ouvimos a narrativa daquele "alguém" que correndo vem se ajoelhar diante de Jesus e lhe pergunta o segredo da vida eterna.
O Senhor lhe recorda os mandamentos como primeira condição, diante da resposta do jovem de que já os vivia, o Senhor lhe aponta o caminho da pobreza e do seguimento.
Ele se entristece. Se entristece porque não esperava o menos, mas o mais.
Talvez ele esperasse uma confirmação de sua conduta, ou um outro mandamento que não lhe tocasse no seu verdadeiro desejo: o dinheiro.
Aquele "alguém" que desejava a vida eterna, não compreende que a vida eterna é uma vida pobre.
Qual é a riqueza do céu?
Deus.
Se isso não nos contenta nessa terra, como nos contentará no céu?
Santo Agostinho dizia que agradamos a Deus quando Deus nos agrada. Ou seja, quando Deus preenche nossos desejos, nossa vontade, nosso amor, então Lhe somos agradáveis.
A verdade é que na maior parte das vezes Deus nos agrada como um complemento, como uma guarnição... não como um tudo.

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