DOENTE

Nesse sábado após as Cinzas, ouvimos a Leitura da Vocação de Levi, e da refeição que ele prepara para o Senhor. Supondo que era considerado um pecador público, podemos imaginar que o novo apóstolo não teria no grupo de seus amigos pessoas muito ilustres, mas do seu nível para baixo...
A presença de Jesus ali naquela refeição perturba os fariseus e mestres da Lei, que assumem as  duas atitudes fundamentais de todo fofoqueiro: murmuração e maledicência.
Murmuram primeiro entre si, e como são covardes e maus, vão aos discípulos por terem medo de Jesus e para minar no coração dos discípulos o apreço pelo Mestre.
Jesus, porém, usa uma imagem muito simples: o médico e o doente.
O doente precisa do médico.
O saudável não.
Seriam eles, os mestres da Lei, saudáveis?
Claro que não. Eram doentes e talvez mais doentes.
Mas não reconheciam, não queriam reconhecer.
Queridos amigos, eu imagino que todos nós nos reconhecemos doentes diante do Senhor, mas cuidado para não restringirmos em nós a sua misericórdia permitindo que ele cuide de nossa unha, mas não toque em nosso coração...

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