FECUNDOS

Quando ouvimos o primeiro relato da criação, vemos que ao criar o ser humano, Deus o criou homem e mulher. Ao criar os demais seres vivos, a distinção de macho e fêmea está implícita, mas no caso do homem, o autor sagrado faz a distinção entre macho e fêmea, homem e mulher.
Aquela diferença biológica entre macho e fêmea é apenas uma daquelas diferenças que leva à suprema complementaridade que há entre homem e mulher.
Ao criar homem e mulher, Deus indica ao gênero humano que ninguém estará completo sozinho. Mesmo aqueles que na Nova Lei se consagram através do celibato, não o fazem por um simples apreço pela solidão, mas são imagens da glória futura e se complementam na Igreja Esposa.
Se o homem necessita de mais alguém, também a união do homem e da mulher, querida por Deus, se faz em ordem de um prolongar.
A relação homem/mulher se ordena para a geração dos filhos, sem os quais o amor não se torna em círculo fechado, mas é sempre uma porta aberta para mais alguém.
Sede fecundos! Essa ordem de Deus faz o homem e a mulher participantes privilegiados da obra da criação e os retira do vício do egoísmo.
Queridos amigos, mesmo na Igreja, se têm esquecido da primazia do caráter procriatório na vida do casal cristão. É claro que há o aspecto unitivo, mas mesmo ele se ordena para a plena realização do plano do Criador através da procriação.
O casal cristão através do seu amor plenamente vivido, se torna um povoador do céu.

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