INÊS

Celebramos hoje a memória de Santa Inês, uma adolescente, que é, ao mesmo tempo, uma das sete mulheres recordadas no Cânon da Missa.
Essa menina de idade e mulher de fortaleza sofreu o martírio na época de Diocleciano, mesmo imperador sob o qual tombou S. Sebastião que celebramos ontem. Inês era tão menina, tão pequena, que, sendo presa, não era possível ser algemada, porque seus punhos eram bem menores que o espaço dos grilhões... tão pequena que o soldado na hora de matá-la não sabia onde exatamente enfiar a espada...
Mas foi justamente essa pequenina que foi escolhida por Deus para confundir os grandes do mundo. S. Ambrósio comentando o martírio de Santa Inês que numa idade em que as mocinhas ficam assustadas com o olhar de reprovação dos pais, ela enfrentou o imperador; numa idade em que as mocinhas choram de dor ao espetar o dedo numa agulha ela desafiou a espada do soldado.
A Igreja sempre honrou com especial veneração os mártires, por serem aqueles que, de certo modo, retribuíram com sua vida a vida que Jesus entregou por nós.
Mas dentre os mártires, as virgens são aquelas que reúnem os dois grandes ideais da Igreja Primitiva: Martírio e Virgindade Consagrada. E se tornam como que as grandes damas de companhia do Cordeiro, as imagens da Igreja esposa que doa a sua vida pelo Senhor.
Que a força de Inês venha em socorro da nossa fraqueza, para que também nós testemunhemos o Esposo que nos deu a sua vida.

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