BATISMO DO SENHOR

Celebrando o Batismo de Nosso Senhor, vamos fixar nossa atenção em alguns pormenores dessa cena.
A atitude de Jesus perturba o Batista: "Tu vens a mim?"
Sim, João, sabe quem é Nosso Senhor e sabe que não há mínima razão para que o Santíssimo busque um batismo de conversão e penitência.
As águas do Jordão não O santificariam. Ele sim, ao adentrar naquela água, consagrava as águas do mundo inteiro para que elas concebessem a força de santificar. Ele, como novo Josué, ingressa no Jordão para abrir ao povo da nova aliança a posse da nova Terra Prometida.
Quando Josué adentrou com a arca no Rio Jordão, as águas se afastaram, mas quando ingressa Jesus, as águas não se retraem, para recordar que agora a água não simboliza mais a morte, a incerteza, mas sim a vida, e a vida eterna que para nós começa a partir de nosso Batismo.
O céu se abre. O céu fechado, o paraíso proibido começa a abrir-se para todos aqueles que renascem da água e do Espírito.
O Espírito como pomba. A pomba foi o animal que anunciou o fim do castigo do dilúvio. O Espírito Santo se manifesta em forma visível como pomba, justamente para indicar à humanidade que acabou o tempo do castigo, e abre-se o tempo da reconciliação.
Celebrando o Batismo do Senhor, recordemos também do nosso. Aquele dia feliz em que nossas almas ouviram pela primeira vez a voz do Pai: "Tu és meu filho amado".

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