SACRIFÍCIO

Uma das vantagens de ser carioca, ou de pelo menos conhecer um pouco o Rio de Janeiro, é ouvir várias vezes, desde pequeno a expressão "Cristo Redentor". De fato, essa expressão é um compêndio de todo o mistério de Cristo. Cristo é essencialmente nosso Redentor, ou seja, é o fato de ser Redentor que nos leva a reconhecer a sua divindade, porque se não fosse Deus não poderia oferecer ao Eterno Pai um sacrifício de valor infinito que nos redimiria; é porque é Redentor que é verdadeiro homem, novo Adão capaz de resgatar o gênero humano da desgraça para o qual o primeiro nos colocou.
E essa Redenção foi feita, comprada, adquirida através de seu único e eterno sacrifício que se renova sobre nossos altares.
Compreender o Cristo como mestre é importante, mas a razão de sua vida e o que acompanhou em cada instante de sua vida terrena não foi a cátedra magistral, mas o altar da cruz.
Mestres, muitos se consideraram ao longo da história da humanidade, mas Redentor só Ele se fez assim.
Talvez por isso, a cruz sempre despertou a repulsa dos inimigos de Deus, desde o demônio aos homens que se rebelam contra a Santa Igreja há a busca de esconder a cruz, arrancá-la, decorá-la de tantos modos que suma das vistas e depois dos corações.
Vivemos tempos difíceis. Será já a grande tribulação? Não sabemos.
Se não for, talvez seja o ensaio.
Mas pelo menos sabemos que a Cruz permanecerá firme. Mesmo que o mundo dê voltas.

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