POR QUANTO TEMPO?

Algo realmente provocador no seguimento de Jesus é o não ter tempo.
É razoavelmente fácil viver algo que tem um prazo para terminar: um tratamento de uma doença, um ciclo de exercícios, um curso maçante...
Mas Jesus nunca nos propõe um prazo. No caso de hoje ele diz: permanecer firme.
E isso custa.
E muito.
Porque não se trata de meses, ou mesmo de anos.
Trata-se de sempre.
E sempre assusta. Porque foge do controle, do cálculo, da logística.
Sempre.
O fim do sempre pode ser o próximo segundo. Ou o próximo decênio...
Aproximando-se do final de mais um ano litúrgico agradecemos o sempre vivido até aqui (ainda que aos trancos e barrancos) e peçamos que o Senhor nos faça ser fiéis ao sempre que virá.

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