PERFUME SUAVE, SACRIFÍCIO ACEITO

O Apóstolo S. Paulo no trecho da Carta aos Filipenses que ouvimos na Missa de hoje nos fala de uma oferta que os Filipenses fizeram para suprir as suas necessidades no apostolado. O modo como se refere ao dinheiro é único: para S. Paulo, o dinheiro se torna um florescimento da estima devida a ele. Os donativos são perfume suave, sacrifício aceito e agradável a Deus.
Nesse ponto necessitamos compreender que a fé não nos tira da realidade, mas nos confere um novo modo de ver a realidade.
Não se pode fechar os olhos para a importância do dinheiro na vida quotidiana.
Nada se faz sem dinheiro: para morar, para nos movermos de um lado ao outro, para nos alimentarmos, para tudo necessitamos do dinheiro.
Todavia, o dinheiro não pode ser divinizado, mas colocado ao serviço de Deus.
Quando os cristãos de Filipos, que certamente tinham também as suas dificuldades, se reúnem e juntam do pouco de cada um para socorrer as necessidades do Apóstolo, eles podem oferecer não ao Apóstolo, mas a Deus um sacrifício de suave odor.
O que têm sido feito de nosso dinheiro?
O quanto temos sido dispostos a oferecer a Deus este sacrifício que muitas vezes nos custa mais do que deveria?

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