O DESEJO DE DEUS

No Evangelho da Santa Missa de hoje Nosso Senhor nos contou a Parábola do homem que fez um grande banquete, mas recebeu em troca apenas as excusas dos convidados para os quais bois e terrenos eram mais importantes que estar no banquete.
Diante disso, o homem ordena aos servos que convidem os que encontrarem e até que forçassem as pessoas a entrar para o banquete "para que a minha casa fique cheia".
Na Capela do Santíssimo do Mosteiro de S. Paulo está escrita essa frase: ut impleatur domus mea: para que a minha casa fique cheia. Esse é o desejo de Deus.
Deus quer que sua casa fique cheia. E para isso conta conosco.
Através de nosso apostolado pessoal, começando pelo mais difícil: os de nossa casa.
Como é difícil transferir os de nossa casa para a casa de Deus.
Eles nos conhecem, e nossos discursos geralmente não surtem efeito do portão para dentro...
Por isso, precisamos recordar que a alma de nosso apostolado é a oração. Não deixar nunca de rezar pelos nossos, pedir como mendigos - sem cessar - para que os nossos abram seus corações para a graça de Deus. Junto com a oração, a expiação: fazer penitência por eles. Não devemos ter medo que aqueles que testemunham nossa fraqueza, testemunhem também nossa mortificação.
Após esses dois passos, a ação: convidar, chamar, com uma insistência maior do que tantos nos convidam para o pecado.
E por fim, confiar.
Talvez nós não vejamos os frutos, mas eles virão.
Não sei se é verdade, mas dizem que a romã é um símbolo da confiança, porque a árvore demora 90 anos para dar fruto, de modo que os que plantam, não serão os que colherão.
Olha com carinho para as romãzeiras que estão ao teu redor!

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