NÃO ACABOU

Na Primeira leitura da Missa de hoje, vimos aquela cena do Profeta Elias com a viúva de Sarepta.
O profeta se apresenta como um pedinte aquela pobre mulher cuja perspectiva mais positiva era comer o último pão com seu filho e esperar a morte.
A visita do profeta muda o suficiente: ela não receberá nenhum tesouro, não comerá nada de suntuoso, continuará comendo o seu pão de azeite, mas não precisará mais esperar a morte, porque nem o azeite secará, nem a farinha acabará.
Assim percebemos a ação de Deus de fazer o suficiente.
Deus nos dá exatamente o que necessitamos, o que temos a mais, não vêm de Deus.
O azeite não transbordou, apenas não secou; a farinha não superabundou, apenas não acabou.
Tal como o maná, o suficiente para cada dia.
Talvez seja por isso que não reconhecemos os muitíssimos benefícios que recebemos de Deus: queremos reconhecê-lo na abundância, quando o seu costume é nos dar o suficiente.

Comentários