CRUZ E GLÓRIA

No Evangelho da Missa de hoje, Nosso Senhor fala do seu "dia", dia em que se manifestará a todos como um relâmpago ilumina o céu na noite. Todavia, toda essa glória será precedida pela sua Paixão.
O demônio, o mundo e a nossa carne nos prometem alegrias que terminam em tristezas.
Nosso Senhor nos promete cruz, mas essa cruz é fonte de ressurreição.
A ressurreição não vem apesar da cruz, vem por causa da cruz.
Nesse sentido, as cruzes da nossa vida, são ensaio de ressurreição.
Precisamos crer nisso.
O Arcebispo Sheen, escreveu certa vez que um comunista ateu está mais próximo de Deus do que um fiel devoto que só quer proteção.
Deus quer que o amemos, mesmo quando não nos protege.
Como seres humanos normais, só conseguiremos amar a Deus se acreditarmos que a cruz precede a vida feliz em abundância.
Nunca conseguiremos amar quem nos fere, ou simplesmente permite nossa ferida, se não reconhecermos que essa ferida terá o poder de curar.
Não amamos um mutilador, mas amamos um cirurgião.
Do modo como enxergamos a cruz, depende o nosso amor a Deus.

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