CREDO


Na Santa Missa da sexta-feira da XXXII Semana do Tempo Ordinário, nesse ano, ouvimos a Espistola Segunda de S. João. Nela, o Teólogo nos traz uma sentença que o mundo moderno não pode suportar: 
"Todo o que não permanece na doutrina de Cristo, 
mas passa além, 
não possui a Deus. 
Aquele que permanece na doutrina 
é o que possui o Pai e o Filho"
Permanecer na doutrina. O verbo permanecer tem uma importância grande nos escritos joaninos, lembremos por exemplo de quantas vezes Jesus usa esse verbo, por exemplo, no discurso do Pão da Vida e na Última Ceia.
João aqui nos fala de permanecer na doutrina, como condição da posse de Deus. Aquela belíssima expressão dos Cânticos: "Eu sou do meu amado e o meu amado é meu" se cumpre naquele que permanecer na doutrina de Cristo.
O mundo no qual se instaurou a "ditadura do relativismo", onde todos são livres para pensar o que quiserem, desde que não queiram pensar com o pensamento de Jesus, não suporta a doutrina, porque a doutrina supõe a verdade, e é a verdade o grande exorcismo que combate o espírito do mundo.
Queridos amigos, não é de hoje que a verdade gera mártires. 
Todavia, nenhuma mentira, nenhuma fake news doutrinária, será capaz de nos separar daquele que é, Ele mesmo, caminho, verdade e vida.
Renovemos continuamente a nossa fé, através da leitura do catecismo, de bons manuais de doutrina e especialmente da oração do Credo.
Quando um assassino contratado pelos cátaros hereges golpeou a cabeça de S. Pedro de Verona ele, antes da morte, escreveu no chão: Credo (Creio).
A cada golpe, visível ou invisível, que recebermos, escrevamos no chão da nossa vida: Credo, credo. Amen!

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