PARA QUÊ A IGREJA?

No Evangelho de hoje, alguém pede a Jesus que se ocupe de assunto temporal: a divisão de uma herança. E o Senhor não toma partido, recordando que não foi feito juiz nessa questão.
Certamente se tratava de uma injustiça, de uma situação agressiva, até mesmo de um pecado. Mas não era isso que preocupava o homem, era simplesmente a divisão da herança: querer a herança. Uma realidade absolutamente temporal e que não demandava do Senhor nenhuma atitude.
Essa atitude de Nosso Senhor vem recordar sempre à Igreja sobre a tentação de ocupar-se das realidades temporais, geralmente mais "práticas" e "solúveis" do que aquelas espirituais.
A tentação de deixar o céu para depois e ocupar-se apenas da terra, ou primariamente da terra, sempre acompanhará a Igreja. Que saibamos corresponder com a fortaleza necessária de nos sabermos livres e que não fomos feitos juizes, nem cristãos, para isso.

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