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Mostrando postagens de setembro, 2024

SETE DORES DE MARIA

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  Meus caros amigos, Há um mês atrás celebrávamos o eternal triunfo da Santíssima Virgem sobre o pecado e a morte: sua Assunção gloriosa que elevando-a em corpo e alma à glória celeste, a torna, ao mesmo tempo, mais próxima de cada filho que ainda peregrina neste mundo, como Mãe amorosa e compassiva. Se há um mês celebramos o termo triunfal de sua Santíssima vida, no início desse mês dia 08, celebrávamos o Seu Santo Natal, o Nascimento de Maria, a aurora da salvação. Hoje, recordamos, as Sete Dores de Maria. No Santo Evangelho, ao verem a sabedoria de Nosso Senhor, ninguém mais ousou fazer-Lhe alguma pergunta. Assim também, ao olharmos para as dores de Maria, o que mais podemos perguntar? O que falta ser esclarecido? O que não está ali contemplado? O que não está ali já sofrido? Também nós nada temos a perguntar. Mas é a Santíssima Virgem que repetindo a profecia nos pergunta: “Ó vós, que passais pelo caminho, olhai e vede se há dor igual à minha dor?” Ainda que existisse outro s

REI OU CRUZ?

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 Meus caros amigos, faz pouco tempo, lia que muitas vezes quando ouvimos que Jesus disse: "Buscai em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça e todas as outras coisas vos serão acrescentadas..." Nossa atenção se centra muito mais no "acrescentadas" do que o "Reino de Deus e sua justiça". Que passamos pela Cruz, que a Cruz faz parte necessariamente da vida do cristão, todos o sabemos. Mas o quanto estamos dispostos a amar a Cruz, a viver a Cruz, a levar a nossa Cruz? E fazer isso do modo que se deve. Celebramos hoje a Festa da Exaltação da Santa Cruz, fora o tempo da Paixão e a Semana Santa, a Cruz do Senhor é recordada particularmente em duas festas ao longo do ano, em 03 de maio a festa da invenção (descoberta) da Santa Cruz e hoje, 14 de setembro a recuperação da grande relíquia da Cruz em Jerusalém. Conta-se que o imperador Heráclio quis entrar na cidade com grande solenidade, ornado com as vestes mais preciosas, mas na medida em que se aproximava

AVESTRUZ

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 Meus caros amigos, Em nosso último texto, tratamos de que a situação em que se encontra a Santa Igreja não necessita de especiais dotes intelectuais para ser percebida, nem tampouco de alguma revelação de caráter sobrenatural, nem de um curso especial de teologia. É só ler. Se puder ter um pouco de compreensão do que se lê também ajuda. Quando lemos o que foi escrito antes do Concílio e o que foi escrito depois, percebemos com clareza estarmos diante de proposições em muitos casos diametralmente opostas. E isso em coisas de fé, onde se o que foi afirmado ontem não for o que se afirmar hoje, todo edifício teológico desaba. Sendo essas contradições evidentes, encontramo-nos então diante de três classes de pessoas. As estultas (pensei que ignorante era muito leve e burro, muito pesado) que negam a maldade da realidade. As mal-intencionadas que fingem não ver a maldade. E as que reagem à maldade opondo-lhe o bem. Nesse sentido afirmou D. Antônio de Castro Mayer: "É doloroso perceber

TRADICIONALISMO "GNÓSTICO"

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  Meus caros amigos, Vivendo alguns anos com vários fiéis ligados à Tradição da Igreja, vejo-me preocupado com alguns que parecem considerar o conhecimento da crise na Igreja como uma espécie de "gnose", como uma espécie de iluminação intelectual à qual se chega quase que por uma intervenção divina que faz com que o fiel descubra uma realidade obscura, oculta e quase secreta, a qual compartilhará com alguns outros iluminados. Meus amigos, isso além de muito equivocado é muito preocupante. A crise pela qual passa a Igreja é evidente. Qualquer pessoa, desde que tenha um mínimo de honestidade intelectual, e simplesmente leia o que os Papas escreveram antes do Concílio e os Papas posteriores escreveram após o Concílio, percebem, sem precisarem de grande preparação ou cultura teológica, que se trata de realidades opostas. E refiro-me aos documentos pontifícios, porque o que o Concílio Vaticano II e os Papas posteriores fizeram foi exatamente negar os documentos do Magistério anter

ESTILO LITERÁRIO ?

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  Diante da notícia de que, pela primeira vez em sua história, o Brasil irá publicar o Missal de acordo com as normas litúrgicas de 1962, naturalmente fazem-se referências às palavras do Papa S. Pio V na Bula Quo Primum Tempore, de 1570. Há quem afirme que esse valorosa empreitada seja, na verdade, um erro, uma ignorância, porque as palavras de S. Pio V em sua Bula seriam na verdade fruto de um estilo literário da época, não devendo ser compreendidas em sentido literal, do qual nunca teriam gozado. Diante disso, nos perguntamos: as palavras de S. Pio V devem ser entendidas num sentido literal ou não? Recordo-me de que o sucessor de Dom Antônio de Castro Mayer em Campos dizia que “quando o Papa dizia que quem desobedecesse tinha que ser crucificado, esquartejado, enforcado, dilacerado... era apenas um jeito de falar dos papas da época”. Bem, para começo de conversa, em nenhum momento o Papa manda crucificar, esquartejar ou dilacerar. Não seria razoável pensar que quando um Papa es

SIRI

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  Meus caros amigos, Não sei se hoje ainda é assim, mas há alguns anos era muito comum que as pessoas tivessem certas manias supersticiosas, sem com isso se julgarem de outra religião. Mas superstição é superstição, é pecado, sempre foi. Mas o que gostaria de tratar aqui com vocês é de uma superstição específica, baseada na crendice de que o que você fala "atrai", de modo que as pessoas procuravam alterar algumas palavras, mesmo que no contexto não significassem nada de mal, com medo de "atrair" um dos sentidos daquela paralavra. Por exemplo, existe uma constelação chamada de câncer (honestamente não consigo enxergar bem os desenhos das estrelas que a a maioria das pessoas diz ver claramente), e, creio que por isso, falam do signo de câncer. Outro dia, porém, ouvi uma pessoa falar do "signo de siri". Honestamente na hora achei que era uma piada, mas como ela insistiu duas ou três vezes no "signo de siri", imaginei que o que ela queria era evitar