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Mostrando postagens de junho, 2021

SÃO JOÃO

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 "São João, São João, acende a fogueira no meu coração!" Queridos amigos, a noite de hoje é a noite de S. João. Há o costume de que se faça uma fogueira e até se asse certas comidas nesse fogo. Quando pensamos nisso, parece ser um folclore, uma tradição popular transformada em festas onde nem sempre se encontram aqueles valores próprios do cristão. Mas, na verdade, a origem da fogueira de S. João remonta ao próprio dia do nascimento do Precursor. Uma tradição conta que, como moravam em região montanhosa, logo após o nascimento de S. João, S. Zacarias acendeu uma grande fogueira para que os vizinhos e amigos soubessem que o menino tinha nascido. Nove meses antes, quando S. Gabriel anunciou a S. Zacarias o nascimento de S. João Batista, o Arcanjo diz que "muitos se alegrarão com o nascimento do menino". A fogueira de S. João, basicamente, reúne essas duas circunstâncias: a alegria pelo nascimento de S. João e a repetição do gesto de seu pai. Mas, retirado o frenesi da

LIÇÕES DE S. LUÍS

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  Algo comum nos Santos é que, tendo vivido em certos momentos históricos, suas vidas permanecem  eloquente exemplo em todo o tempo e lugar. E, mais ainda, por vezes quanto mais passa o tempo, mais ainda eles se tornam atuais. Hoje, S. Luís Gonzaga se torna um exemplo ainda mais forte do que há três anos: falamos de um Santo que morreu de peste. Mas não morreu de peste estando acastelado em alguma fortaleza eclesiástica, fazendo isolamento social e, sendo seminarista, fazendo alguma live  sacramental. Morreu de peste, porque foi cuidar de quem estava com peste. Em S. Luís Gonzaga estava viva a verdadeira misericórdia, como a de S. Francisco que beija o leproso, de S. Camilo que amava os doentes, de um S. Damião que começa seu apostolado dizendo: "Vós, leprosos!... e termina dizendo: "Nós, leprosos..." Mas voltemos às lições de S. Luís: falamos de um jovem rico, nobre que abandona sua vida entre cortes e castelos para ingressar na Companhia de Jesus. Sua santidade não com

HUMILDADE E ORGULHO

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Cada vez mais se espalham pelo mundo iniciativas que querem falar de um certo "orgulho gay", com a sigla correspondente que só faz aumentar. Não deixa de ser significativo que (não sei se é sempre assim) o "orgulho gay" coincida com o mês do Coração Humilde de Jesus. De fato, a alma verdadeiramente católica ao ouvir falar de tal orgulho não pode deixar de recordar-se daquelas palavras do Apóstolo aos Filipenses: "A glória deles está no que é vergonhoso." Apenas a palavra "orgulho" já enoja a alma católica, porque este é o pecado do diabo e a causa do pecado de Adão e Eva. E a sigla seguinte à palavra orgulho no caso que estamos considerando se resumiria à uma só coisa: não aceitação de si mesmo como um dom de Deus. A Igreja sempre ensinou que cada pessoa é um dom de Deus e que a própria sexualidade que Deus determinou para cada indivíduo, deve ser acolhida pela própria pessoa como um dom recebido do Senhor. A expressão "orgulho", no fun